Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizam neste domingo (1), em Mato Grosso, manifestações em defesa do Governo Federal e do voto impresso auditável. Em Cuiabá, a concentração está marcada para às 15 horas, na Praça das Bandeiras. Em Rondonópolis, a carreata/motociata está marcada também para às 15 horas, com saída do CAIS, e contará com a participação do deputado federal e vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados, José Medeiros (Podemos). Em Sinop, a concentração do ato será às 8 horas no Estádio Gigante do Norte. As manifestações também acontecem em todo o país.
Diante dos questionamentos sobre a confiabilidade da urna eletrônica, Medeiros reforça a defesa da transparência do processo eleitoral no país com o voto impresso auditável.
“Vamos voltar às ruas, neste domingo, para apoiar o projeto de lei de autoria da deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), que prevê a obrigatoriedade do voto impresso já na eleição do próximo ano. Liderado pelos movimentos de direita, a defesa do voto impresso ganhou força e representa hoje o desejo de milhares de brasileiros. Além disso, o ato de amanhã também será para reforçar o nosso apoio ao presidente Bolsonaro", frisa o parlamentar.
Medeiros esclarece que o voto impresso não significa o fim da votação eletrônica, mas representa a segurança jurídica e a transparência do processo eleitoral tão exigida pelos eleitores.
“O projeto propõe que uma cédula seja impressa logo após a votação na urna eletrônica, oportunizando que o eleitor possa conferir seu voto de forma mais transparente. Em seu projeto, a deputada Bia Kicis argumenta ainda que a materialização do voto eletrônico seria a solução para que as votações eletrônicas possam ser auditadas de forma independente”, comenta Medeiros. Ele lembra ainda, que alguns movimentos de direita também pedem a contagem pública total dos votos.
Crítico da posição intransigente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com relação ao projeto que prevê o voto impresso no Brasil, o deputado bolsonarista questiona a segurança da urna e lembra que vários sistemas eletrônicos considerados seguros já falharam ou sofreram algum tipo de invasão.
"Todo sistema eletrônico no mundo já foi invadido, mas será que apenas a urna eletrônica do Tribunal Superior Eleitoral não? Para apequenar o debate, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, vem tentando desqualificar o movimento em defesa do voto impresso auditável. No entanto, o voto impresso já é defendido por boa parte da população brasileira, que só deseja eleições limpas".