De olho em 2026, Fávaro não quer reeleição de Wellington

Carlos Fávaro (PSD), que assumiu o cargo de senador após uma decisão surpreendente de Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal – STF, e então abriu caminho para se efetivar no cargo em eleição fora de época, em 2020, tem como obsessão o Governo do Estado de Mato Grosso.

Como no ano que vem, em meio ao mandato de oito anos, quando seria o momento ideal para a investida, Fávaro não tem como construir um projeto contra o aliado Mauro Mendes (DEM), que vai à reeleição, o líder estadual do PSD já mexe suas peças no tabuleiro pensando em herdar a cadeira de Mendes em 2026.

Dentro dessa conjuntura, o atual senador, Wellington Fagundes (PL), que vem se cercando de importantes apoios para seu projeto de reeleição, em 2022, é tido como uma ameaça real às pretensões de Fávaro, segundo avaliam seus próprios aliados mais próximos.

Embora Fávaro esteja sempre surgindo ao lado dos atuais companheiros de parlamento, Jayme Campos (DEM) e Wellington Fagundes (PL), indicando que é vontade dos três que o grupo siga trabalhando junto a partir de janeiro de 2023, a verdade é que o social-democrata só não rói a corda de vez por causa de Eraí Maggi.

O principal financiador da chegada de Fávaro à cadeira de senador, antes e depois das eleições de novembro de 2020, foi seduzido por uma proposta recente de Wellington para ser seu suplente. Vaidoso, Eraí descontruiu o projeto de Neri Geller (PP), que crescia rumo ao Senado Federal, e tem aberto espaço para Fagundes dentro do grupo situacionista.

O atual governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), que não é adepto de comprar briga com quem tem dinheiro, sobretudo se este for do AGRO e financiar campanhas eleitorais, como é o caso de Eraí, já tem abraçado Wellington como se fossem velhos e bons amigos.

Com o cenário criado, Fávaro terá a provável ingrata missão de “fingir simpatia” a uma candidatura que atrapalha seus planos pessoais.

 

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