Maria José Alves da Silva, de 40 anos, foi encontrada morta em lago — Foto: Arquivo pessoal
Maria José Alves da Silva, de 40 anos, foi encontrada morta em lago — Foto: Arquivo pessoal
ASFIXIA

Laudo aponta que mulher achada morta em lago em MT depois de assinar divórcio foi asfixiada

Ex-marido é suspeito do crime e, segundo a polícia, a suspeita é de que tenha saído do estado.


Laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) aponta que Maria José Alves da Silva, de 40 anos, cujo corpo foi encontrado em um lago na zona rural de Nova Marilândia, a 261 km de Cuiabá, foi morta por asfixia. O crime foi em novembro de 2020.


O principal suspeito é o ex-marido dela, de 34 anos, que ainda não foi localizado pela polícia.


Maria desapareceu depois de ter sido vista pela última vez na companhia do ex-marido dela, logo depois deles assinarem os papéis da separação. A família denunciou o desaparecimento dela. Alguns dias depois, Maria foi encontrada morta num lago. O carro dela foi roubado e deixado em outra cidade, na região de Nova Mutum.


A Polícia Civil investiga o crime e informou que o delegado responsável pela investigação do caso já ouviu todas as testemunhas.


A suspeita é de que o ex-marido da vítima tenha saído do estado.


A família disse que Maria procurou o ex-marido para se separar no cartório e "cada um seguir sua vida", mas depois de assinar os papéis o suspeito saiu com a vitima, que sumiu.



Maria José Alves da Silva, de 40 anos, estava desaparecida — Foto: Facebook


Dor da família

O irmão da vítima disse que a família chegou a sair para procurar Maria e que após receber a informação de uma mulher morta foi até o local e encontrou o corpo dentro do lago. Em seguida, acionou a policia.


Segundo Geraldo Alves da Silva, os pais que já são idosos sofrem com a perda trágica da filha e por saberem que o suspeito ainda não foi preso.


"É muita dor, nunca havíamos perdido ninguém da família. Meu pai tem 84 anos e minha mãe, 79 anos, estão sofrendo demais, sem nenhuma resposta", relatou, emocionado.


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Redação GNMT