Uma garota de programa, de 40 anos, foi estuprada duas vezes durante a madrugada da segunda-feira (18) na casa do cliente, bairro Cascalinho, em Rondonópolis (212 km da Capital), onde a vítima se recusou a fazer sexo sem receber adiantado e foi mantida presa.
O acusado, após o primeiro estupro, teria chorado dizendo estar arrependido e que deixaria a mulher ir embora, no entanto, cometeu a segunda violência sexual já no início da manhã.
Segundo relato da mulher, ela foi contrata para o programa, negociou com o cliente e ele passou na casa dela para buscá-la.
Em seguida, foram para a residência dele.
Ainda segundo a vítima, é de praxe receber pelo ‘serviço’ antes de o programa começar.
Então, ela cobrou o pagamento e o cliente respondeu que só poderia pagar a partir das 06h, pois, o cartão dele era bloqueado para antes desse horário.
A profissional disse que dessa forma não poderia continuar, porém, que eles poderiam marcar outro dia e que já ia embora.
Ele tentou convencer a vítima, mas ela não aceitou, momento em que ele se mostrou agressivo.
Pegou a prostituta pelos cabelos, a derrubou e subiu sobre ela. Chegou a pegar uma corda e ameaçar amarrá-la caso ela resistisse.
Diante da situação e por receio do que poderia acontecer, ela tentou se mostrar calma.
Aproveitando da mulher ali na frente paralisada de medo, o agressor cometeu o primeiro estupro.
Ao terminar, com a mulher apavorada, o estuprador teria começado a chorar, dizendo que estava arrependido e que deixaria a vítima ir embora.
Mas na sequência dos fatos, ele pegou a prostituta novamente e cometeu o segundo estupro.
Já no início da manhã, com a vítima nessas condições, após dois estupros seguidos, ele teria a levado embora e deixado na porta de casa.
Na residência, a garota de programa acionou a Polícia Militar (PM), uma guarnição foi à casa dela e escutou o relato.
Em seguida, já em posse do endereço e da placa do carro do acusado, os militares fizeram buscas no endereço dele, rondas por toda região, mas o agressor não foi localizado.
O caso foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil, responsável pela investigação do caso e busca pelo paradeiro do estuprador.