Carlinhos Bezerra tentou tirar a própria vida com remédios na cadeia; empresário está preso na Mata Grande

Na decisão em que negou prisão domiciliar para o empresário Carlinhos Bezerra, a juíza Ana Graziela Vaz de Campos Alves Corrêa, da 1ª Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Cuiabá, cita um episódio que ainda não havia vindo à tona até agora: o empresário tentou suicídio logo após a prisão, em 18 de janeiro.

Carlinhos matou a ex-namorada Thays Machado, e o atual namorado dela, Willian Moreno, no bairro Consil, em Cuiabá, após meses de perseguição e ameaças por não aceitar o fim da relação.

A tentativa de tirar a própria vida vem à tona porque a defesa alegou problemas de diabete e de saúde mental para pleitear o relaxamento da prisão. Narra a decisão que: “em data próxima ao início do cárcere, este tentou suicídio ingerindo cerca de 30 comprimidos do remédio para hipertensão e que após o ocorrido, não mais tentou autoextermínio, pois passaram a controlar os seus medicamentos”.

Conforme a magistrada, ficou demonstrado que ele está recebendo a devida assistência médica no Penitenciária Major PM Eldo Sá Corrêa, a Mata Grande, além de a equipe médica ter tomada as medidas preventivas para que o episódio não venha a se repetir.

“Além disso, no parecer técnico apresentado pela defesa, o médico responsável, informou que o requerente foi colaborativo durante a avaliação, bem como está orientado globalmente, quanto a sua identidade, tempo e espaço”, diz a decisão.

“Diante do exposto, não há elementos concretos que demonstrem a impossibilidade da unidade prisional em oferecer a assistência médica adequada ao tratamento da diabetes e hipertensão, inviabilizando, assim, o deferimento da prisão domiciliar”, diz a magistrada, negando o pedido da defesa para conversão da prisão em domiciliar.



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Redação GNMT