Defesa apresenta atestado médico e júri de jovem que matou homem em posto em Rondonópolis é adiado

Foi adiado para 19 de junho, a pedido da defesa, o julgamento de Maroan Fernandes Haidar Ahmed que estava marcado para esta quinta-feira. Ele é acusado de matar Fábio Batista da Silva no ano de 2018, em um posto de combustível em Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá), após a vítima pedir para que diminuísse farol de seu carro.  

 

De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) a defesa de Maroan apresentou um atestado médico e o Júri Popular que seria realizado nesta semana teve então que ser reagendado para o próximo dia 19 de junho.  

 

No mês passado, a defesa do jovem já havia pedido que a sessão fosse remarcada, para que pudesse ocorrer de forma 100% presencial.  

 

O juiz, no entanto, manteve a data do julgamento, por videoconferência, para o dia 25 de maio e citou que Maroan está preso por envolvimento com organização criminosa, já responde a outra ação por crime contra a vida em Goiás e é acusado de homicídio no Mato Grosso do Sul. Desta vez a defesa conseguiu o agendamento para nova data.  

 

O caso  

 

Fábio estava sentado em uma das mesas da conveniência quando Maroan, que dirigia uma caminhonete Amarok branca, deixou o farol alto ligado em direção a todas aos clientes.   

 

Com isso, Fábio foi até motorista e pediu que ele reduzisse a luz. Porém, houve uma discussão e, quando ele voltou, foi atingido por um tiro.   

 

Testemunhas que estavam na conveniência acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para prestar socorro, mas Fábio não resistiu e morreu no local. Em seguida, o veículo deixou o local do crime.   

 

Com ajuda das câmeras de segurança e de testemunhas, a polícia chegou até Maroan, identificando ele como o suspeito do crime. Ele não foi preso na época.   

 

Meses após o crime, ocorrido em dezembro de 2018, ele postou fotos das férias de fim de ano em alto mar em uma rede social. Em outra imagem, um prato cheio de camarões. O ato chegou a ser considerado deboche pelo poder judiciário.   

 

Em 2021 ele foi baleado em um tiroteio registrado também em uma conveniência, agora em um posto na cidade de Ponta Porã (MS), a 313 km de Campo Grande.



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Redação GNMT