Uma mulher procurou a Polícia Civil e afirmou que a ossada localizada na noite de domingo (19), em Várzea Grande, é do filho dela, que está desaparecido. O cadáver foi encontrado na região da comunidade Pai André.
A mulher sequer chegou a registrar o desaparecimento do filho oficialmente. Ela entrou em contato informalmente com o Núcleo de Pessoas Desaparecidas da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e reivindicou a identidade da ossada.
À polícia, ela afirmou que o menino estuda na escola Liceu Cuiabano e no dia em que desapareceu, usava o uniforme. A ossada encontrada também estava com o uniforme do colégio.
A vítima ainda não foi identificada. Exames antropológicos da perícia ainda precisam ser realizados para que, assim, possam ser feitas comparações com as pessoas desaparecidas cadastradas no sistema. Atualmente, há registro de mais de 20 adolescentes desaparecidos em Cuiabá e Várzea Grande, com idades de podem bater com a ossada encontrada, de acordo com a Polícia Civil.
A ossada foi encontrada com os pés e mãos arrancados, vestido com uma calça jeans azul e camiseta do colégio.
O caso ainda está sob investigação e ao menos três procedimentos ainda precisam ser realizados para identificação da vítima.
