Guarantã do Norte

Presos em Sinop PMs acusados de envolvimento na execução de empresário no Nortão

A Polícia Civil confirmou, há pouco, ao Só Notícias, que foram presos em Sinop (bairros ainda não confirmados) mais dois acusados de envolvimento na execução do empresário Gilberto de Oliveira Couto, de 46 anos. Eles são policiais militares, segundo informações do delegado de Guarantã do Norte (233 quilômetros de Sinop), Victor Hugo Caetano de Freitas.  Além das prisões, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão.


O tenente-coronel e comandante do 11º Batalhão de Sinop, Pedro Miguel de Sousa detalhou que apenas um dos policiais é lotado em Sinop. “A PM participou da operação com a Polícia Civil justamente por envolver policiais militares. Eles serão ouvidos pelo delegado, vão participar de uma audiência de custódia e serão levados a uma prisão militar para aguardar andamento do processo”.


Gilberto foi atingido por mais de quatro tiros nas costas e na cabeça, no final do mês de maio, na frente de uma casa, localizada na rua Salvador, no bairro Jardim Vitória, em Guarantã do Norte.


Em julho, o tenente-coronel e comandante do 15º Comando Regional da Polícia Militar de Peixoto de Azevedo, James Jacio Ferreira pediu afastamento de um dos policiais suspeito de participação na execução do empresário


No mesmo mês, a Polícia Civil cumpriu mandados de buscas e apreensões na residência de dois policiais militares que estão na atavia e lotados, em Matupá (208 quilômetros de Sinop). Os celulares dos militares foram apreendidos e serão encaminhados a perícia técnica em Cuiabá. Para não atrapalhar as investigações o delegado não divulgou as identidades dos policiais.


Já em junho, três homens também foram presos em uma fazenda durante cumprimento de mandados de buscas e apreensão, na região de Novo Mundo (291 quilômetros de Sinop) suspeitos de envolvimento na morte do empresário. Foram apreendidas diversas munições, um aparelho celular, um revólver calibre 38 e um aparelho que armazena imagens das câmeras da fazenda. Eles pagaram fiança e já foram liberados.


Também são acusados de participação na morte de Couto, o filho dele, a ex-esposa e o namorado dela. Eles chegaram a ser presos, mas conseguiram habeas corpus e foram soltos dias depois.


O desembargador da Terceira Câmara de Direito Privado, Dirceu dos Santos, concedeu liminar e mandou bloquear bens avaliados em R$ 20 milhões (duas fazendas, gado, caminhonete e outros) que eram disputados por Gilberto Couto com a ex-mulher.


foto: divulgação e arquivo pessoal 


Em instantes, mais detalhes
















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Redação GNMT