“A convocação de 160 aprovados não é o número ideal para o Sistema Penitenciário de Mato Grosso”, declara Claudinei

O parlamentar expôs que continuará com o compromisso de aumentar o efetivo de servidores nas instituições de segurança pública de Mato Grosso


Com o anúncio do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), nessa segunda-feira (18), sobre a convocação de 160 aprovados do concurso público do Sistema Penitenciário de 2016, o deputado estadual Delegado Claudinei considerou não ser o número ideal para acabar com o déficit de servidores nas unidades prisionais. 


Em frente à Penitenciária Major PM Eldo Sá Corrêa (Mata Grande), em Rondonópolis, o parlamentar analisou a capacidade entre 800 a 1.200 presos nessa unidade que, infelizmente, enfrenta sempre a superlotação. “Tivemos essa notícia da nomeação e estamos nessa luta desde 2019. Considero que esse número de 160 seria para ajudar somente no efetivo da Mata Grande. Havia um estudo antigo para a nomeação de mais de 500 policiais penais de imediato, não seria o ideal, mas ajudaria muito”, frisou Claudinei. 


Ele se comprometeu a continuar essa luta para a nomeação dos aprovados em concursos públicos na área da segurança pública de Mato Grosso. “Vamos continuar acompanhando. Ainda é muito pouco a nomeação de 160 policiais penais nas unidades prisionais. Conte conosco nessa luta e todas as forças de segurança para melhorar a estrutura e o aumento no quadro de pessoal. O que queremos é ver resultado positivo para a sociedade”, declarou.


Prorrogação – Claudinei esteve com o secretário de Estado de Planejamento e Gestão de Mato Grosso (Seplag), Basílio Bezerra, no dia 18 de agosto, que havia tratado sobre os prazos dos concursos da Perícia Técnica e Identificação Técnica (Politec), dos Sistemas Penitenciário e Socioeducativo. 


Nesse encontro, Basílio havia confirmado ao parlamentar que as prorrogações dos concursos estavam baseadas nas legislações vigentes, para o período de um ano. Ele contou que foi analisado toda a situação para não perder os concursos que estão em tramitação e, também, o custo que seria com o lançamento de novos editais por parte da Administração Pública, caso apontasse em determinado momento, a necessidade de renovação do quadro de pessoal.


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Redação GNMT