A Uma servidora que trabalhava como escrivã temporária foi presa, na última quinta-feira (1º) pela Polícia Civil, em Alto Garças (363 quilômetros de Cuiabá), por furtar 30 quilos de entorpecente apreendido na delegacia do município e vendê-los por R$ 260 mil. Além dela, outras duas pessoas foram detidas e apreendidos quase R$ 50 mil em espécie, dois veículos e aparelhos eletrônicos.
A investigação da Delegacia de Alto Garças apurou que a suspeita G.G.C.S., de 29 anos, que atuava como escrivã ad hoc (temporária), furtou o entorpecentes da unidade e teria revendido a droga por R$ 260 mil em Rondonópolis. Para executar a ação criminosa, ela procurou um comparsa e ofertado a ele R$ 50 mil para que vendesse o entorpecente.
A partir das informações coletadas inicialmente, o delegado de Alto Garças, José Mauro Dias de Souza representou à Justiça pelos mandados judiciais.
Em cumprimento aos mandados de busca e apreensão, policiais das Delegacias de Alto Garças, com apoio da unidade de Alto Araguaia, localizaram na residência da suspeita quase R$ 50 mil em notas de diversos valores, escondidos debaixo de um sofá. Foram aprendidos ainda dois veículos adquiridos (um Hyundai HB20 e um VW Golf Sportline) com a ação criminosa, celulares e notebooks.
Um dos presos relatou aos policiais que a servidora concursada da Prefeitura de Alto Garças retirou o entorpecente da delegacia e levou no próprio carro até ele, a quem ela prometeu pagar a quantia de R$ 50 mil para que a ajudasse a vender o entorpecente. Ele informou ainda que parte do lote da droga foi enterrada na chácara da avó da suspeita. Em buscas no local informado, os policiais civis não localizaram a droga.
O outro rapaz preso, de 25 anos, é irmão da servidora e teria também participado do crime. Com ele foi apreendido um dos veículos.