Reunião da Frente Contra o Aborto lota Câmara de Rondonópolis

A reunião da Frente Parlamentar de Combate ao Aborto Pró-Vida, promovida pelo deputado estadual Cláudio Ferreira (PTB), o paisagista, lotou a Câmara Municipal de Rondonópolis nesta quinta-feira (21).

O evento tinha como objetivo debater ações contra a Arguição de Preceito Fundamental (ADPF) 442. A ADPF, que está sendo julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foi apresentada pelo Psol e prevê a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação.

Vereadores do município, médicos, juristas, líderes religiosos, ativistas pró-vida e diversas famílias, participaram do evento.

“Quando fui eleito, me propus a fazer na Assembleia Legislativa, dentro de um mandato, o que é justo e correto, e quando se trata de aborto, eu poderia deixar esse assunto de lado, mas estaria deixando também as coisas com as quais me comprometi, as coisas eternas. Por isso, ficar calado diante dessa situação não era uma opção”, declarou o deputado Cláudio Ferreira.


Para o parlamentar, é necessária a criação de políticas públicas de qualidade, afim de evitar que a escolha pelo aborto não seja feita.


“Nosso objetivo com a Frente Parlamentar é criar a cultura da vida, estruturando uma rede de apoio às mulheres grávidas em situação de vulnerabilidade”, disse.

A médica Larissa Fonseca dos Santos, membro da Comissão de Mortalidade Materno Fetal em Rondonópolis, fez uma analise sobre a discussão do aborto no país.

“Muitos dados divulgados generalizam informações sobre casos de abortamento e provocam pânico na sociedade, buscando apoio para a descriminalização do aborto. É preciso atenção com a manipulação desses dados”, alertou.

“Além disso, eu sempre digo que toda política de saúde pública tem que trazer o bem, e a política do aborto não traz. Ela causa mais transtorno mental, onera a saúde pública, tira vaga de quem precisa, tudo isso deve ser levado em conta a partir do momento que buscam a liberação do abortamento”, alertou a médica ao enfatizar que é necessária educação básica para tratar das questões de saúde da mulher.

Outros profissionais e cidadãos fizeram o uso da fala e se posicionaram contra a ADPF 442

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Redação GNMT