Estado assina hoje contratos para duas linhas ferroviárias

Autorização para construção e operação de duas linhas ferroviárias em Mato Grosso são concedidas à empresa Rumo S.A. pelo governo federal. Os contratos serão assinados hoje, 26, na sede da Agência Nacional de Transportes (ANTT), contemplando trechos de 250 quilômetros, entre os municípios de Santa Rita do Trivelato e Sinop, e de 498 km entre Primavera do Leste e Ribeirão Cascalheira. Os dois ramais possibilitarão o transporte de fertilizantes, granéis líquidos e agrícolas e produtos industrializados.  

 

A estimativa é que sejam investidos R$ 11,3 bilhões nas obras das duas linhas férreas em Mato Grosso. Com isso, a expectativa é gerar 54.365 empregos diretos e 25.640 contratações indiretas, informa a ANTT ao Jornal A Gazeta.  

 

Na linha entre Primavera do Leste e Ribeirão Cascalheira serão aportados R$ 7,5 bilhões e recrutados 36.083 trabalhadores diretos e 17.018 indiretos. Para conectar por trilhos os municípios de Santa Rita do Trivelato e Sinop o investimento previsto é de R$ 3,8 bilhões. A demanda por mão de obra está estimada em 18.282 contratações diretas e 8.622 indiretas.

 

A Rumo S/A também é responsável pela construção e operação de 745 km da Ferrovia Estadual Senador Vicente Emílio Vuolo, entre Rondonópolis e Lucas do Rio Verde.   Ao todo, 5 contratos de ferrovias autorizadas serão assinados logo mais às 17h - horário de Brasília - entre o Ministério da Infraestrutura (Minfra) e a ANTT. Neste modelo de contrato, a construção dos trechos ferroviários serão com investimentos privados. Além da Rumo S.A, a VLI e Petrocity Ferrovias também firmaram contrato com o governo federal.  

 

A VLI assumirá duas ferrovias na Bahia, entre São Desidério e Riachão das Neves e entre Correntina e Arrojolândia. O 5º trecho será construído em Goiás, entre Corumbá de Goiás e Anápolis, pela Petrocity Ferrovias. Após publicação no Diário Oficial da União (D.O.U.) do decreto regulamentando o marco legal das ferrovias na última segunda-feira, 24, o governo conseguiu avançar com as autorizações ferroviárias.  

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Redação GNMT