O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Eduardo Botelho (DEM), deu início, na quarta-feira (9), em reunião com os vereadores eleitos e reeleitos da capital, a uma agenda positiva para Cuiabá. A convite da presidência da Casa de Leis, os vereadores se reuniram com deputados na sala do Colégio de Líderes.
Segundo Botelho, o objetivo é promover uma relação maior com os vereadores de Cuiabá e Várzea Grande, principalmente pelo fato de que os demais vereadores do interior já visitam a Casa de Leis com maior frequência por conta das bases de cada deputado.
A expectativa do presidente da ALMT é trabalhar um projeto de desenvolvimento regional. “A intenção é construir um projeto de desenvolvimento econômico dos 13 municípios do Vale do Rio Cuiabá, com ações estratégicas em cada cidade, aproveitando o potencial produtivo, turismo, meio ambiente e infraestrutura”, disse.
“Queremos uma relação mais coesa, discutir temas comuns entre os parlamentos. Também estamos colocando à disposição da Câmara de Cuiabá a TV Assembleia, a Rádio AL. Vamos trabalhar juntos por Cuiabá. Estamos de portas abertas para essa interação”, garantiu o presidente.
A ideia – adiantou - é criar uma relação mais próxima com os vereadores. O presidente do Parlamento mato-grossense observou que a renovação na Câmara de Cuiabá foi marcante e que isso será uma constante na política. E destacou que é preciso oposição no Legislativo, porém, de forma coerente e séria. “Tem que ter oposição, sem ela, não tem sentido a existência do Parlamento”, afirmou.
Sobre os questionamentos em torno da Comissão Parlamentar de Inquérito da Energisa, criada na Assembleia por provocação da Câmara de Vereadores, o presidente disse que a CPI está em andamento. “Ela foi paralisada em função da pandemia, mas vai retomar os trabalhos agora com força total e estamos pensando na possibilidade de incluir um vereador na comissão. Talvez uma CPI mista entre Câmara e Assembleia”, informou.
O vereador Dilemário Alencar, presente na reunião, questionou a alíquota do ICMS da energia praticada no estado e os serviços prestados pela Energisa – concessionária responsável pela energia elétrica em Mato Grosso. A sugestão do parlamentar é que seja feito um amplo debate pela desoneração dos impostos que incidem na cobrança da energia elétrica como forma de reduzir o preço final para o consumidor.