Desde sexta-feira, 27, servidores públicos do Município, do Samae e voluntários fazem uma força-tarefa com o objetivo de instalar um sistema para transposição de água do Rio Russo até a Estação de Tratamento de Água (ETA) do Rio Queima Pé.
Esta é uma medida de emergência adotada em meio a uma das maiores estiagens e automaticamente uma das maiores crises hídricas da nossa história.
A meta é canalizar água entre o leito do Russo, rio localizado a cerca de 12 quilômetros da ETA da cidade, até a represa principal do Queima Pé, que já não possui capacidade para abastecer a cidade.
Para fazer a canalização de água do Rio Russo, a Prefeitura e o Samae receberam apoio da UISA (antiga Usinas Itamarati), que emprestou canos, bombas e outros recursos para a transposição.
Durante a sexta, o sábado e o domingo, um mutirão de servidores e voluntários fizeram a primeira etapa do serviço, que foi o transporte dos tubos. A segunda parte será executada ao longo dos próximos dias.
Crise
A exemplo de 2016, Tangará da Serra passa por uma crise hídrica sem precedentes. A seca intensa somada a ineficiência das políticas adotadas ao longo dos anos, faz a população sofrer com a falta d’água. A capacidade de abastecimento do Samae caiu em mais de 60%, fazendo com que o caos se instaurasse.
Um decreto de emergência foi baixado pelo prefeito Fábio Junqueira (MDB), para facilitar a resolução do problema.
O que se vê hoje na cidade são veículos carregando caixas d’água, tambores e galões que são enchidos em pontos estratégicos do Município, onde ainda há água. Sem previsão de chuvas fortes, o jeito tem sido adotar medidas urgentes para minimizar o sofrimento da população.
Fonte:Tangaraemfoco
