A Polícia Civil do Rio de Janeiro fez uma operação na mansão do jogador de futebol Neymar Júnior na manhã desta quinta-feira, 22, junto da Prefeitura de Mangaratiba, de acordo com informações do G1.
A ação foi fruto de uma denúncia de crime ambiental e uma obra no local precisou ser interditada pela equipe, além de aplicação de multa.
De acordo com a denúncia, um lago artificial estava sendo construído no local usando desmatamento, e o desvio de um rio local. Também foi identificado quebra em uma rocha.
Ainda segundo o G1, o pai de Neymar estava no local no momento em que a polícia chegou e ele teria recebido ordem de prisão de uma secretária quando alterou a voz com a equipe que realizava a operação.
Até que a família apresente as licenças para continuar a obra, ela ficará interditada.
O pai de Neymar se irritou com a operação e questionou se não poderia usar a casa. Ele recebeu a informação que pode, mas não a parte que foi interditada pela polícia. Este seria o momento em que o pai do jogador teria se irritado. Em seguida teria sido contido por amigos, que pediram para ele se acalmar.
O artigo n° 331 do Código Penal, que torna crime o desacato ao funcionário público no exercício da profissão. Ele foi liberado para cumprir um compromisso em São Paulo após o desentendimento.
Segundo a Secretaria de Meio Ambiente, um estudo será realizado para calcular o dano, mas a multa não deve ser inferior a R$ 5 milhões.
Ainda nesta quinta, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro vota se Neymar será homenageado a Medalha Tiradentes, maior honraria do estado.
