O Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquérito para investigar supostas fraudes praticadas por alunos que entraram no curso de Medicina, da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), pelo sistema de cotas raciais.
Conforme Rodrigo Pires de Almeida, procurador da República, informações colhidas pelo MPF em procedimento preparatório “dão conta de fraudes praticadas por estudantes, por meio de auto declarações étnico raciais, ocorridas em procedimento de ingresso no curso”.
As fraudes investigadas ocorreram até o primeiro semestre de 2021. O curso de Medicina exista na universidade contém 40 vagas e existe desde 2018. Segundo denúncia, candidatos brancos estariam alegando ser negros para ter acesso às cotas.
Ainda segundo o procurador, os alunos estão sendo investigados pela UFR por meio de processos disciplinares, que estão em andamento na instituição. O procedimento pode levar os estudantes à exclusão.
No documento, o MPF não dá muitos detalhes sobre as investigações. Ainda não há números de quantos estudantes ou matrículas estão na mira do MPF.
