Aulas da rede pública estadual estão previstas para retornar no dia 7 de junho de forma híbrida, de acordo com informações da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Secretário de Educação, Alan Porto, concedeu entrevista coletiva nesta quinta (20). Na modalidade híbrida, aulas são presenciais e virtuais.
De acordo com a pasta, contudo, escolas devem ser fechadas caso o município apresente alto risco de contágio pela Covid-19. Ainda, aulas podem ser interrompidas a qualquer momento em caso de mudança no quadro epidemiológico. É válido ressaltar, conforme noticiou o , que Secretario de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, alertou para o início da 3ª onda da doença em Mato Grosso.
Ministério Público do Estado (MPE), Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Fórum Estadual de Educação e Comissão da Educação da Assembleia estão em reunião para debater plano de retorno.
Ao todo, são 31 mil servidores da Educação em todo o estado, além de 380 mil alunos espalhados por 731 escolas. Estudantes serão divididos em dois grupos, denominados A e B, e irão comparecer às aulas presenciais em dias ou semanas alternados, a critério de cada unidade escolar.
Caso o pai seja contrário ao retorno do filho, deve apresentar termo de ciência à escola. Desde o início da pandemia, em março de 2020, Estado registrou 2,9 mil casos suspeitos da Covid-19 em servidores, além de 72 óbitos.
Se for constatado um caso em sala de aula, todos devem voltar para o sistema remoto. Estudantes ou servidores com sintomas não devem voltar sem autorização médica. Em casos assintomáticos ou pessoas que tiveram contato com infectados, devem voltar apenas após 14 dias.
Governo investiu R$ 33 mil em cada unidade escolar em equipamentos para assegurar as medidas de biossegurança, como álcool em gel, tapetes sanitizantes e demarcação no chão.