O
desabafo de quem vê o bolso ser afetado. “Um absurdo e que realmente na pior
época resolveram aumentar, na pior fase. Não deveria aumentar agora, deveria
permanecer como está. É super difícil”, reclamou o vendedor Emerson Pereira
Silva. A queixa é a mesma de milhares de brasileiros que veem o preço
médio do litro da gasolina vendida
pela Petrobras aumentar
em suas refinarias passando de R$ 1,84 para R$ 1,98, o que representa uma
elevação de 7,6% ou R$ 0,15, em média. Esse foi o primeiro aumento do ano. A
última elevação de 2020 aconteceuo ocorreu no dia 29 de dezembro. Com a alta
dos valores cobrados pelas refinarias é inevitável que os repasses parem nas
bombas e o reflexo do aumento chegue para o consumidor.
O
empresário William Henqique Braga lamenta que a população seja novamente
onerada. “Infelizmente, para esse momento mais do que nunca, vai ser cada vez
menos fontes de renda para a população no geral e cada vez mais impostos,
imposto de carro que está aumento, gasolina que está aumentando”, relatou. E
subida não afeta apenas os motoristas. Os donos de postos de combustíveis também
sentem o impacto. O presidente do Sincopetro, José Alberto Paiva Gouvea prevê
diminuição na procura por combustível. “Nosso grande problema é que ainda não
recuperamos o mercado e estamos em uma situação muito difícil. Cada vez que
sobe o preço diminui o consumo e isso é prejudicial”, contou. Segundo a
Petrobrás, os preços praticados têm como referência aparidade de importação e,
acompanham as variações do valor do produto no mercado internacional e da taxa
de câmbio.