Transição de Lula já trata de aumento de até 10% na energia

A conta de luz ficará mais cara no ano que vem. A tarifa de energia elétrica deve subir, em média, 5,6% em 2023 no país, de acordo com estimativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Nas projeções da autarquia, o esquema de reajuste tarifário será o seguinte:

  • 7 distribuidoras farão reajustes superior a 10%;
  • 15 distribuidoras promoverão reajuste entre 5% e 10%;
  • 17 distribuidoras devem reajustar a tarifa entre 0% e 5%;
  • e 13 distribuidoras terão reajuste inferior a 0%.

O impacto das novas tarifas na conta de luz depende da política da distribuidora e, portanto, afetará os consumidores de formas diferentes em cada região do país. Os dados foram apresentados, nesta semana, ao grupo de Minas e Energia do Governo de Transição, nomeado por Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), que já trabalha em cima do assunto.

“A Aneel apresentou durante o encontro um panorama das principais questões em discussão no setor elétrico, relativas aos segmentos de geração, transmissão, distribuição e comercialização, além dos temas que estão atualmente em debate que merecem maior atenção da equipe de transição”, informou a agência.

O reajuste médio da tarifa de energia elétrica para os consumidores residenciais em 2022 foi de 11,35%, segundo a Aneel. Diante da alta, a conta de luz já representa um dos principais gastos mensais para 67% dos brasileiros, sendo que sete em cada dez pessoas (72%) abriram mão de outras compras para poder arcar com os custos da conta de luz, segundo levantamento da Associação Brasileira dos Comercializadores de energia (Abraceel).

Com a alta da inflação, que atinge principalmente as categorias alimentares, quem mais sofre com a falta de renda é a população mais pobre. Nos últimos 12 meses, quase metade dos brasiileiros (44%) deixaram de pagar alguma conta de luz.


Você pode compartilhar esta noticia!

author

Redação GNMT