Economia de MT é a 2ª que mais cresce no Brasil

A economia de Mato Grosso cresceu 4,1% no ano de 2019, de acordo com o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) divulgado oficialmente nesta sexta-feira (12.11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag).  O Estado apresentou a segunda maior taxa de crescimento entre as unidades da federação, acima inclusive da média nacional, que foi de 1,2%.

A estimativa das Contas Regionais é resultado de um projeto coordenado pelo IBGE em cooperação técnica com a Seplag e as demais secretarias estaduais de governos.


Entre os setores que contribuíram para o comportamento da economia local no período estão a agropecuária (11,5%), serviços (2%) e a indústria (1,3%).


O valor do PIB de Mato Grosso gerado em 2019 está estimado em R$ 142,12 bilhões, resultando em um PIB per capita de R$ 40.787, o sétimo maior do País, atrás do Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná.


No acumulado dos anos de 2002-2019, o Estado novamente se destacou com a maior variação acumulada em volume entre os entes federativos: 130,4%.


Os dados também constam no relatório “Contas Regionais: Produto Interno Bruto de Mato Grosso em 2019”, elaborado pela Superintendência de Informações Socioeconômicas e Ordenamento Territorial, por meio da Coordenadoria de Indicadores e Estudos Socioeconômicos, unidades vinculadas à Secretaria Adjunta de Planejamento e Gestão de Políticas Públicas da Seplag.


Resultado por setores


Conforme o documento, a agropecuária registrou participação de 21,4% na economia estadual. A agricultura, inclusive apoio à agricultura e a pós-colheita cresceu 11,5% tornando-se a atividade de maior participação na economia do Estado em 2019, com desempenho amparado nos cultivos de algodão herbáceo e de soja.


O setor de serviços em 2019 teve participação de 62,4% e variação positiva de 2%. As principais contribuições vieram de comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas, alojamento e alimentação, atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados, e serviços domésticos.


Já a participação do setor da indústria foi de 16,3% na economia local e crescimento de 1,3%. A atividade de indústrias de transformação apresentou queda de 1,1%, apesar do desempenho positivo em volume dos segmentos da indústria de biocombustíveis e de produtos químicos vinculados à produção de defensivos agrícolas.

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Redação GNMT