A Câmara de Vereadores de Rondonópolis deu início das discussões com setores da sociedade sobre o projeto de Lei do Executivo Municipal que trata da alteração da planta de valores dos imóveis, que na prática representa o aumento do IPTU.
Os vereadores Reginaldo dos Santos (SD), Kalynka Meirelles (Republicanos) e Marildes Ferreira (PSB) realizaram na manhã desta terça-feira com representantes da Associação Comercial e Industrial de Rondonópolis (Acir) e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e demais associações, realizaram uma reunião para debater o assunto.
O vereador Reginaldo, no entanto, explicou que a proposta não vai entrar em votação na sessão desta quarta-feira (15) e sim na próxima semana. No entanto, ele esclareceu que a medida para passar precisa de duas votações e 14 dos 21 votos.
O parlamentar, por outro lado, deixou claro que a medida deve passar pelo crivo do parlamento. “Vamos propor algumas mudanças para que o projeto não apresenta injustiças”, destacou.
A vereadora Kalynka Meirelles, por outro lado, adiantou que não vai votar favorável a proposta. Ele resumiu que este não é o momento para essa discussão.
Marildes Ferreira segue uma linha semelhantes; ela explicou que o momento é de cautela e de muita análise.
Uma das propostas que foi apresentada na reunião foi de prorrogar a votação para o ano que vem para que medida passe valer somente em 2023.
A prefeitura, por outro lado, justifica que a medida é necessária em razão de uma recomendação do Tribunal de Contas do Estado que entende que o município a gestão estariam abrindo mão de receita.