Mato Grosso encerrou o terceiro trimestre de 2025 com a segunda menor taxa de desemprego do Brasil, alcançando 2,3%, conforme dados da PNAD Contínua divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (14). O índice é o mesmo registrado em Santa Catarina. Na sequência aparecem Rondônia e Espírito Santo, ambos com 2,6%.
De acordo com o IBGE, são consideradas desocupadas as pessoas sem trabalho que estão em busca ativa de uma vaga, seguindo o padrão internacional adotado pelo instituto.
O desempenho representa melhora em relação ao trimestre anterior, quando a taxa de desocupação estava em 2,8%. O número de desempregados caiu de 58 mil para 48 mil pessoas.
O estado reúne atualmente mais de dois milhões de trabalhadores. Desses, pouco mais de um milhão atuam no setor privado — sendo 866 mil com carteira assinada. No setor público, são 227 mil servidores. Já a informalidade soma 689 mil trabalhadores, abaixo dos 719 mil registrados no trimestre anterior.
Rendimento e atividade econômica
O rendimento médio real do trabalho atingiu R$ 3.507 no terceiro trimestre, valor superior ao registrado no mesmo período do ano passado e estável em relação ao trimestre imediatamente anterior. Sul e Centro-Oeste foram as únicas regiões do país com aumento no rendimento, segundo o IBGE, ultrapassando os R$ 4 mil.
Outro indicador que apresentou melhora foi o da subutilização da força de trabalho — que considera pessoas que trabalham menos horas do que gostariam ou estão disponíveis para trabalhar, mas não conseguem uma vaga. Esse grupo passou de 146 mil no trimestre anterior para 126 mil agora, conforme dados da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec).
Na comparação com o terceiro trimestre de 2024, Mato Grosso também registrou avanços: apesar de a taxa de desocupação permanecer estável, o número de trabalhadores informais caiu 3,9%, reduzindo de 717 mil para 689 mil. A subutilização também diminuiu, passando de 163 mil para os atuais 126 mil.