Uma confusão inusitada e carregada de emoções marcou um culto da Igreja Assembleia de Deus em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, na última quinta-feira (26). Aryana Medeiros, esposa do pastor Ruan Sérgio Silva, decidiu usar o microfone da igreja para expor a infidelidade do marido com uma fiel da mesma congregação, Laís, esposa de Patrick.
O episódio teve início quando Aryana revelou, diante da comunidade, que havia hackeado o celular do marido e descoberto mensagens que confirmavam a traição. Ela não economizou palavras ao expor o caso:
“Agora, a oportunidade é minha, gente. Eu hackeei o celular do meu esposo e hoje descobri que ele está ficando com a levita Laís, a esposa do Patrick. Está aí os prints para quem quiser ver as mensagens”, declarou, enquanto outra mulher distribuía cópias das mensagens aos fiéis.
A situação ficou ainda mais tensa quando Aryana relatou que a amante chegou a passar o Natal na sua casa. Tentando interromper o depoimento, o pastor foi surpreendido por agressões físicas da esposa. Em seguida, Aryana partiu para cima da amante, causando tumulto, com cadeiras sendo derrubadas e fiéis tentando separar a briga.
Repercussão nas redes sociais
Após o tumulto na igreja, vídeos da cena rapidamente viralizaram, dividindo opiniões. Em um segundo vídeo, gravado antes do culto, Aryana aparece queimando roupas que seriam do marido e justificando seu ato:
“(Ele) está livre para ficar com quem quiser, (mas) sem nada, sem nem roupa para vestir”, declarou.
Posteriormente, Aryana usou suas redes sociais para explicar a decisão de expor publicamente o caso. Ela negou ter agido por “maldade” ou em busca de “engajamento” e desabafou sobre o impacto da traição em sua vida familiar:
“Tem gente falando que eu fiz por engajamento, por maldade. Maldade foi o que fizeram comigo. […] Algumas pessoas do nosso ciclo estão dizendo que eu sou a errada da história, mas não sabem como me sinto vendo meus filhos perguntando pelo pai.”
Aryana concluiu dizendo que não deseja o mal ao ex-marido, mas espera que ele mude e siga sua vida. O caso segue repercutindo e gerando debates sobre limites da exposição e as consequências de situações como essa dentro de comunidades religiosas.