Uma mulher e seu companheiro foram condenados pela tortura e pelo estupro de uma criança de 1 ano, no bairro de Guaianases, na zona leste de São Paulo. O padrasto e a mãe da menina receberam as penas de 35 e 31 anos de prisão, respectivamente, ambas em regime fechado.
Segundo o processo, em 2022, o casal tinha uma união estável havia cerca de quatro meses e não permitia que a criança tivesse contato com as famílias paterna e materna.
Nessa época, o homem começou a agredir a enteada, provocando lesões corporais graves na menina. Também ficou comprovado que o padrasto teve relações sexuais com a criança pelo menos uma vez.
A mãe da criança não batia nela, mas se omitiu e não evitou a prática dos crimes, “embora devesse e pudesse agir para evitar os resultados”, afirma a denúncia.
Ainda de acordo com o processo, nas ocasiões em que a mulher levou a filha ao hospital, ela afirmou que as lesões tinham sido provocadas pelo pai da criança.
Ela fez as mesmas declarações à polícia e acusou também um tio da menina, com o objetivo de ocultar o responsável pelos crimes.