Observatório Social não alia e nem persegue quem está no Poder; o trabalho é fiscalizar

Observatório Social não alia e nem persegue quem está no Poder; o trabalho é fiscalizar 
Uma iniciativa que nasceu em Maringá (PR) e tem gerado resultados positivos em Mato Grosso, trata-se do Observatório Social de Rondonópolis (OSR).  A ideia começou a ganhar força em Rondonópolis no começo de 2009, após alguns representantes da Associação Comercial e Industrial de Rondonópolis, conhecerem o projeto diretamente em sua fonte.
Na cidade do interior do Paraná, alguns cidadãos, entendendo que não bastava reclamar diante de má-gestão e escândalo de corrupção do prefeito de então, imaginaram que poderiam atuar de forma preventiva, empreendendo ações de acompanhamento da gestão, em especial as licitações e a execução dos contratos, além de proporem atividades que fomentem a cidadania ativa e o controle social.
Contudo, em Rondonópolis, a jornada, desde o início, foi bastante dificultosa, pois não recebe verba pública, conta com o apoio de cidadãos para manter seu escritório que hoje conta com uma coordenadora geral, uma coordenadora de projetos e uma secretária que são remuneradas  e direcionadas pela diretoria composta por pessoas sem vinculação a qualquer partido político, que atuam de forma voluntária (sem o recebimento de qualquer contraprestação).
A filosofia do OSR é fiscalizar e apresentar resultados à sociedade independente de que grupo esteja exercendo o Poder.  Na verdade, o Observatório, não persegue e muito menos se alia a quem está no Poder. 
Nos dez anos de existência, dentro do que foi possível, foram realizadas atividades que produziram frutos relevantes, como o acompanhamento da obra de asfaltamento de bairros promovido pelo prefeito Percival Muniz (Construindo Sonhos), sendo possível observar a inadequação da obra com o quanto estipulado no contrato, culminando na instauração de processo por improbidade administrativa, também foi possível acompanhar a obra de reforma da ponte da rua Dom Pedro II, evitando que a empresa empregasse pedras diferentes da prevista no contrato; acompanhamento do episódio do carnaval realizado pelo Prefeito José Carlos do Pátio no início de seu último mandato que também redundou no ajuizamento de ação por improbidade administrativa, dentre outros, denotando que o Observatório não persegue, nem se alia a nenhum prefeito, mas visa a melhor aplicação dos recursos públicos.
Na eleição municipal de 2016, o Observatório apresentou aos candidatos sua proposta de intenções, contendo diretrizes que entende relevantes para a condução da cidade, que foi firmado por todos candidatos, à exceção de José Carlos do Pátio.
As ações do Observatório têm sido divulgadas em suas redes sociais (facebook – Observatório Social de Rondonópolis; instagran observatório_roo e site: observatorioroo.org.br).

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Redação GNMT