Percival nega candidatura e reclama de inflação de nomes em Rondonópolis

De volta à cena política, o ex-prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz (MDB) deixou claro , na semana passada, que não será candidato no processo eleitoral deste ano, mas demonstrou preocupação com o volume de nomes que estão sendo colocados na cidade.

“Isso é muito ruim, são quase 10 candidatos que estou vendo aí, e no final o debate fica prejudicado”, disse Muniz, na semana passada, em entrevista à Rádio 104 FM de Rondonópolis.

Ele disputou a prefeitura de Rondonópolis em quatro oportunidades; venceu duas: em 2000 e 2012 e perdeu outras duas em 1998 e 2016.

Nas eleições de 1996 foi vice na chapa de Alberto de Carvalho e nas eleições de 2004 foi um dos incentivadores das eleições do ex-prefeito Adilton Sachetti, que depois virou seu adversário.

No processo eleitoral de 2020, declarou apoio ao seu primo, o empresário Thiago Muniz, que acabou sendo derrotado pelo atual prefeito Zé Carlos do Pátio.

Percival defendeu que o ideal é que o processo eleitoral se resuma em apenas duas candidaturas e que gostaria de ver de um lado, um candidato ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro e outro ligado a Lula.

Sobre o futuro político, apesar de dizer que não é candidato, nas eleições deste ano, ele não descarta disputar cargos eletivos em 2026.

Percival destacou que dependendo da conjuntura poderia disputar o governo do Estado ou até mesmo ao senado.

Filiado ao MDB, tudo indica que ele não deve apoiar o candidato do partido, o deputado estadual Thiago Silva. O motivo é que Percival entende que o momento é de apoiar um nome ligado ao grupo do presidente Lula.

Como Thiago tem declarado ser apoiador de Bolsonaro e não deve retirar a candidatura, a tendência é Percival ir para o grupo das forças progressistas.

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Redação GNMT