Um grupo de 14 vereadores de Rondonópolis, liderado pelo vereador e advogado criminalista, Júnior Mendonça (PT), está tentando a qualquer custo antecipar as eleições da Mesa Diretora da Casa de Leis rondonopolitana para, segundo eles, evitar a interferência externa advinda das eleições estaduais de 2022. Segundo o grupo, candidatos a deputados estaduais, costumam influenciar nas eleições da mesa para tirar benefícios.
Porém, nesta última sexta-feira (13), o grupo sofreu nova derrota, pois o juiz Márcio Rogério Martins, manteve a decisão da semana passada do juiz plantonista Rhamice Ibraim Ali Ahmad Abdllah. O magistrado não aceitou os argumentos do vereador de primeiro mandato Gérson Luiz Moreira, que pedia uma liminar que garantisse a votação antecipada da eleição.
Com derrota atrás de derrota, mesmo com um advogado liderando o grupo, o G14 sinaliza estar perdendo força e deve enfrentar um novo desafio.
Isso porque, nos últimos dias o presidente do MDB, deputado federal Carlos Bezerra, está costurando uma aproximação com o prefeito José Carlos do Pátio (SD) e, neste acordo, o vereador de quinto mandato Adonias Fernandes (MDB) se tornaria o novo líder de Pátio na Câmara. Na costura, o partido teria uma secretaria e o vereador Gérson teria que deixar o G14.
ENTENDA A DISPUTA
Enquanto o G14 luta por poder, projetos importantes para a cidade como a criação da autarquia do transporte coletivo, ficam engavetados na mesa do vereador Júnior Mendonça.
Outro projeto que prejudicou e vai refletir negativamente no bolso do rondonopolitano é a manutenção dos ecopontos da cidade, pois os vereadores votaram contra a taxação para quem utilizasse o serviço e as multas para quem jogasse entulhos e lixo na rua. Na última sessão, os mesmos vereadores que votaram contra as multas e taxas, aprovaram o projeto de repasse para o custeio dos ecopontos. Com isso, agora mesmo quem não utilizar o serviço paga pela sua manutenção.
