Dono de posto e fonoaudióloga são encontrados mortos em casa

Suelen Augusto Silverio de Oliveira e seu marido, Dimilton Carvalho, 40 anos, foram encontrados mortos dentro da residência onde moravam, em Glória D’Oeste (312 km de Cuiabá). Até o momento há duas linhas de investigação: latrocínio e homicídio seguido de suicídio. Dimilton era dono de um posto de combustíveis e Suelen era fonoaudióloga.

De acordo com a Polícia Civil, a primeira equipe a ser acionada no local foi a Polícia Militar, por volta das 6h30. Dimilton teria enviado um áudio para seu irmão, por volta das 2h, dizendo que a residência havia sido invadida e estava sendo roubada. A mensagem só foi ouvida pela manhã.

A PM foi até local e encontrou os corpos das duas vítimas com disparos de arma de fogo e já sem vida. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e a Polícia Civil foram acionadas para dar início às investigações do crime.

Em entrevista ao Cáceres Noticias, o delegado Jean Paulo Nascimento disse que não havia sinais de arrombamento na casa e não tinha indícios de que alguém havia pulado o muro. Além disso, as câmeras de segurança foram manualmente desligadas, por volta das 21h.

“Dentro da residência tinham dois quartos que estavam parcialmente revirados, contudo, foi notado que não foram subtraídos bens visíveis, até porque havia uma quantia significativa de dinheiro na cozinha, que não foi levada, vários cheques, várias joias que também não foram levadas. Ou seja, aparentemente não se tratava de latrocínio, já que vários bens de valor não foram levados”, explicou.

Conforme o delegado, Suelen estava deitada, com tiro na parte posterior da cabeça. Ao lado, estava Dimilton caído no chão, com tiro na parte esquerda do rosto e a espingarda ao lado.

“Um cenário, aparentemente, talvez pode indicar um suicídio, tendo em vista que o tiro foi disparado de baixo para cima, provavelmente com a espingarda ao solo, pois ela quebrou na batida. E claramente sinal de homicídio em relação à Suelen”. Porém, ainda não é descartada a hipótese de execução. 

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.


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Redação GNMT