Em seu discurso, Ibrahim criticou os valores atualmente praticados no local, classificando-os como abusivos. “Há quem diga que o metro quadrado mais caro de Rondonópolis está no condomínio de luxo Vilagge. Isso não é verdade. Hoje, é no cemitério da Vila Aurora”, afirmou.
Segundo o vereador, um terreno no cemitério pode custar entre R$ 50 mil a R$ 60 mil, valor que considera fora da realidade da maioria dos moradores. “É um absurdo”, resumiu.
Além disso, ele apontou que serviços como a construção de gavetas funerárias chegam a ultrapassar R$ 2 mil, enquanto o aluguel de capela e procedimentos como exumaçõessuperam R$ 1 mil cada.
Para Zaher, é necessário abrir o debate sobre um novo modelo de concessão, que esteja mais alinhado com a capacidade financeira do cidadão comum. “Precisamos rever esse formato e torná-lo mais justo para quem vive e morre em Rondonópolis”, declarou.
O vereador Investigador Gerson (MDB) apoiou a fala de Zaher e acrescentou que o município deveria investir na criação de um espaço público para realização de velórios. Ele citou como exemplo a cidade de Campo Verde, que já conta com salas públicas destinadas a esse fim. “Lá, a prefeitura mantém um local como esse, algo que também precisamos implantar aqui”, completou.
