Quase 200 colaboradores da Coder-Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis participaram da assembleia geral, realizada na quarta-feira (22), às 16h, na sede da empresa pública, convocada pelo Sispmur.
Durante a reunião os trabalhadores receberam informações sobre ações judiciais movidas pelo sindicato, contra o órgão e também discutiram com os representantes da categoria a condições de trabalho, atraso salarial/vale-alimentação e falta de EPIs.
Os “coderianos” relataram para o Sispmur que desde dezembro a situação na empresa que vinha numa crescente começou a mudar. “Alguém tem que explicar por que tudo estava caminhando e do nada retrocedeu. Hoje falta material para as equipes de rua, muitos colaboradores estão sem EPIs ou usando equipamentos em péssimas condições. Tem muitos ali comprando coturno com o próprio dinheiro. Outros trabalham com uniforme rasgado, luvas furadas e por aí vai. Outro agravante é o atraso nos vencimentos. O mês de todo trabalhador tem 30 dias e esse período precisa ser respeitado”, lembra Geane Lina Teles, presidente do Sispmur.
Diante das inúmeras reclamações e depois de deliberar sobre as pautas da reunião, a diretoria do Sispmur colocou em votação o estado de greve, que foi aprovado por maioria absoluta. “O estado de greve não é uma paralisação. É um alerta à gestão pública que se as coisas não voltarem para o eixo, os trabalhadores podem cruzar os braços num prazo de 24 horas. O sindicato está de portas abertas para sentar com a direção da Coder. Queremos resolver essas pendências o quanto antes e dar a segurança necessária para esses mais de 600 pais e mães de família”.
*Prazos*
O Sispmur vai oficializar a Coder para apresentar os prazos para a troca e manutenção dos EPIs, como também garantias para o pagamento de salários e vale-alimentação sem atrasos.