O deputado estadual Delegado Claudinei indicou ao Ministério de Infraestrutura a realização de manutenção nas vias da BR-163 e BR-158
Após um ano com a conclusão da pavimentação asfáltica pelo governo federal, nas rodovias da BR-163 e BR-158 que compreendem a divisa entre os estados de Mato Grosso e Pará, o trecho começa apresentar pontos de deterioração com o aumento do fluxo de caminhões com cargas pesadas para o escoamento de produção agrícola. Nesta condição, o deputado estadual Delegado Claudinei (PSL) apresentou indicação de n.º 1.290/2021 para que o Ministério de Infraestrutura faça com frequência a manutenção destas rotas que potencializam a economia do país.
De acordo com o presidente da Associação Nacional das Empresas Agenciadoras do Transporte de Cargas (ANATC), Carley Fernando Welter, por cerca de 40 anos, os condutores de veículos enfrentavam as péssimas condições da BR-163, entre Sinop (MT) e Miritituba - distrito do município de Itaituba (PA). “No governo de Jair Bolsonaro, foi finalizado o primeiro trecho, no final de 2019. Então, em 2020, na primeira safra de soja já contemplou até Miritituba. Asfalto novo, recém concluído. A gente não tinha tantos problemas no passado”, explica.
Com o passar do tempo, os buracos na pista começaram a aparecer por não contar com manutenção na estrada, comenta Carley, que ressalva que há pedaços da pista rompidos pelo excesso de caminhões pesados. “Isso é falta de manutenção preventiva. As principais dificuldades hoje, está na conservação da pista. É novo (asfalto) e já tem problemas com buracos, a falta de acostamento da pista, então, se tornou um verdadeiro caos para nós que estamos transportando”, queixa o presidente da ANATC.
Ele avalia que a quantidade de caminhões que transportam cargas pesadas é muito grande e não se deve perder uma obra que demorou muitos anos para ficar pronta. “Espero que o governo federal se sensibilize nesta manutenção da BR-163. A obra foi concluída até antes do prazo e cumprida conforme prometido pelo ministro Tarcísio”, diz Carley.
Um aspecto relevante que o presidente da ANATC destaca é que com as melhorias na rodovia, o preço do frete baixou mais de 20%. “Essa redução dos valores de frete, deu para essa rota uma importância maior na cadeia da soja. Então, a gente tinha preços de frete maiores que dificultavam o escoamento nesta via, com a finalização do asfalto, isso trouxe uma importância maior dentro da cadeia da soja e milho”, informa.
“Apresentamos essa indicação, conforme demanda encaminhada pela ANATC, e esperamos que o governo estadual faça uma programação para a realização de manutenção nestas rodovias, pois interfere na logística do agronegócio. Claro que o grande fluxo de caminhões com cargas pesadas estão gerando essas falhas no trecho, mas a manutenção também vai garantir maior segurança aos usuários”, conclui o deputado.