Câmara de vereadores e sociedade civil organizada encaminham documento de rejeição ao novo traçado da linha férrea

Na tarde desta terça-feira (19), a Câmara Municipal de Rondonópolis se reuniu com representantes de entidades de classe e segmentos diversos da sociedade para discutir os encaminhamentos referentes à Audiência Pública ocorrida na quinta-feira da última semana, quando foi discutido o novo traçado da linha férrea, trajeto Rondonópolis Lucas do Rio Verde.

De acordo com o que foi discutido e apresentado durante a reunião da quinta-feira passada, a rejeição ao novo trajeto afetando vários bairros da Região Salmem e parte da Vila Operária, além da invasão na área do Parque do Escondidinho, foi unânime.

Portanto a partir da reunião desta terça-feira foi elaborado um documento a várias mãos onde devem constar assinaturas de representantes comunitários, dirigentes de entidades, bem como dos 21 parlamentares, que será encaminhado ao Ministério Público Estadual (MPE), Ordem dos Advogados do Brasil Rondonópolis, Secretarias Estadual e Municipal de Meio Ambiente, bem como à empresa Rumo, participando a decisão tomada, ou seja, a rejeição ao novo traçado.

Todavia, segundo o presidente do Legislativo, vereador Júnior Mendonça (PT), caso haja insistência por parte da empresa em manter o projeto que afeta o perímetro urbano da cidade, outras medidas mais enérgicas devem ser adotadas.

“Nossa primeira ideia é resolver o problema com esse documento que estamos encaminhando, mas se for necessário agiremos no rigor da lei. Vamos editar uma minuta de lei, inserir na Lei Orgânica do município, proibindo a passagem dos trilhos pelo perímetro urbano”, enfatizou Júnior Mendonça.

Para o vereador Adonias Fernandes (MDB), propositor da audiência pública da semana passada e que conduziu a reunião desta terça (19), a emissão do documento já é um grande avanço frente ao anseio popular.

“Estamos formalizando o nosso descontentamento e contrariedade em relação as medidas adotadas pela empresa Rumo sem sequer ouvir a comunidade, ou ao menos os moradores diretamente afetados. Mas isso não significa que vamos parar por aqui, continuamos atentos e vamos até a última instância para impedir que os trilhos passem por dentro dos bairros da nossa cidade”, externou Adonias Fernandes.



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Redação GNMT