Vitória de Lula não tem impacto negativo em MT, avalia Botelho

Presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Eduardo Botelho (União) afirmou que a vitória do Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para presidência da República não terá impactos negativos para Mato Grosso.

No Estado, o presidente Jair Bolsonaro (PL) teve maioria nas urnas, mas nacionalmente o mandatário saiu derrotado. 

 Segundo Botelho, um possível “boicote” a Mato Grosso não irá ocorrer porque o Governo Federal não possui obras na infraestrutura no Estado. No entanto, manifestou preocupação com a questão das pautas ambientais, que para ele é preciso manter a preservação sem alterar a produção das commodities.

“Não haverá impacto negativo nenhum. Mesmo porque o Governo Federal não tem nenhuma obra lançada. As obras de infraestrutura que há estão sendo feitas ou com recurso do Estado, ou pela iniciativa privada. Na questão da infraestrutura não tem nada”, disse ao MidiaNews.

“Agora, o que a gente preocupa e que esperamos bom senso é a questão do meio ambiente. Eu espero que haja um bom senso nessa questão: com a proteção do meio ambiente, mas sem atrapalhar o crescimento e a produção do agronegócio que estamos tendo em Mato Grosso”, completou.

 Programas sociais

O presidente do Legislativo – que se manteve neutro nas eleições deste ano – disse ter “esperanças” de que o presidente eleito resgate do programa “Minha Casa, Minha Vida”, como prometeu em discurso pós-eleição.

“É um dos programas que temos esperança que ele cumpra e faça. Porque a demanda da habitação popular é muito grande, e há muito tempo não é lançado nenhum programa de habitação popular. A gente espera que ele lance esses programas”, disse.

Além do resgate do programa habitacional, Botelho disse esperar que o presidente eleito também atue para os pequenos produtores rurais. 

“Espero que ele olhe para agricultura familiar. Porque precisamos potencializar isso. Temos um número de pequenos produtores quase 10 vezes maior que os produtores do agronegócio. Eles precisam de incentivo para viabilizar e criarmos uma agricultura familiar que seja viável economicamente”, disse.



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Redação GNMT