A Secretaria de Educação de Mato Grosso já providenciou a mudança de transformadores para a instalação dos climatizadores na unidade escolar
A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc) atendeu indicação de n.º 206/2019 do deputado estadual Delegado Claudinei (PSL) que solicitou a aquisição de ares-condicionados para a Escola Estadual Professora Renilda Silva Moraes, em Rondonópolis (MT). A unidade de ensino atende 188 alunos distribuídos em 34 turmas de ensino fundamental do 1° ao 9° ano.
“Mato Grosso é uma região muito quente. É insustentável ficar em um ambiente que gere desconforto térmico para os educadores e alunos. Além de não fazer bem para a saúde, obviamente interfere no aprendizado e concentração dos educandos. Fiquei satisfeito de saber que a Secretaria de Educação já está em movimento quanto a este benefício que vai abranger toda a classe educacional desta unidade”, posiciona o parlamentar.
Realidade
Segundo a diretora Maria José Vilela, um dos problemas que afetavam a unidade de ensino era a falta de climatizadores devido à necessidade da troca de transformadores de energia de 75 kVA para 150 kVA. “Agora, a Seduc fez a troca e já instalou o quadro geral. A escola está apta para receber os aparelhos de ares-condicionados”, comenta.
Recentemente, ela entrou em contato com o superintendente de Infraestrutura Escolar da Seduc, Fernando Wieczoreck de David, que informou que serão 34 equipamentos e já estão providenciando, mas não estabeleceram o prazo para a entrega dos aparelhos.
Infraestrutura
Vilela conta que no ano de 2016 foi feita a rede independente na escola, mas o transformador de 75 kVA era insuficiente para manter os aparelhos elétricos ligados. “Ano passado, conseguimos um recurso emergencial da Seduc para trocar o posto de transformação, agora a empresa já fez a instalação do quadro geral, só falta os aparelhos. Cada sala de aula terá dois pontos”, comenta a diretora.
Ter um ar condicionado não é luxo e, sim, uma necessidade, explica Maria José, que falou que recebeu denúncias de pais contra a escola pela ouvidoria da Seduc. “Ainda bem que, este ano, as crianças ficaram em casa, porque seria impossível ter aula com este clima. As salas são muito quentes no período da tarde, atinge diretamente a parede, fica um ambiente insuportável para os alunos. Elas ficam agitadas, não concentram. É ruim, tanto para o profissional como para as crianças”, acrescenta.
Aulas – Devido à pandemia da Covid-19, a rede de ensino pública teve que suspender as aulas presenciais desde março deste ano. A Seduc já comunicou que prepara o início das aulas para o mês de fevereiro do próximo ano, com a presença dos alunos em salas de aula, seguindo todas as recomendações com os devidos cuidados para evitar a disseminação da doença.
Por Samantha dos Anjos