Mauro diz que redução de ICMS chegará ao cidadão de MT

O governador Mauro Mendes (DEM) voltou a garantir que o pacote de redução de impostos que encaminhou à Assembleia para que seja aprovada e efetuada a partir de 2022 chegará no bolso dos mato-grossenses.  

 

Ao ser questionado se o governo poderá voltar atrás no futuro, tendo em vista que o Brasil ainda vive uma crise econômica, Mendes afirmou que não pode prever, mas que a redução foi planejada pela sua gestão.  A declaração do governador ocorreu durante a  visita do ministro da Educação, Milton Ribeiro, nesta sexta-feira (1). 

 

"Olha eu não tenho bola e não controlo a macroeconomia do país. Porém, nós fizemos um planejamento muito sensato, muito honesto, com os dados e a realidade que nós temos no presente", disse.  

  

"Quando a gente faz uma Lei Orçamentária Anual (LOA), lá já está previsto essa diminuição entre aspas de receita tem uma previsão de crescimento. Nós consideramos tudo isso e estamos mantendo o Estado no mesmo ritmo de investimento de 15% ao ano, que é algo que nunca Mato Grosso viu na sua história, que nenhum Estado brasileiro está fazendo", afirmou.  

 

Mendes ainda cutucou a oposição que vem criticando o pacote de medidas, afirmando que com as contas em dia é possível sim reduzir o ICMS sobre alguns setores.  "Se tem um espaço pra aliviar as costas do contribuinte porque não fazer? Claro que tem que fazer, eu sempre defendi isso pra vida inteira como cidadão e todos nós defendemos. Isso é ótimo pra 99,9% da população. Só não deve ser para a oposição", concluiu.  

 

Para os oposicionistas, embora reconheçam os benefícios do corte tributário em alguns produtos, os parlamentares acreditam que o projeto foi anunciado "tarde demais", principalmente diante dos impactos econômicos já causados pela pandemia no Estado.  

 

De acordo com o pacote serão reduzido o ICMS da energia elétrica (de 25% e 27% para 17% a todos os setores), dos serviços de comunicação, como internet e telefonia (de 25% e  30% para 17%), da gasolina (de 25% para 23%), do diesel (de 17% para 16%), do gás industrial (de 17% para 12%) e do uso do sistema de distribuição da energia solar (de 25% para 17%).


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Redação GNMT