Após 45 dias sem a China comprar carne bovina brasileira, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento determinou que os frigoríficos brasileiros credenciados para vendar ao país asiático suspendam imediatamente a produção.
A medida é válida por 60 dias e autoriza que os estabelecimentos estoquem os produtos congelados fabricados anteriormente à suspensão.
O imbróglio envolvendo a carne bovina brasileira e a China começou em 4 de setembro, após casos suspeitos de vaca louca — doença que degenera o sistema nervoso do animal — terem sido registrados em Minas Gerais e Mato Grosso.
Seguindo o acordo comercial, o Brasil pode parar a exportação, o que foi feito. Entretanto, a retomada depende da decisão do governo chinês, que mantém o embargo.
A paralisação derrubou o volume de carne bovina exportada, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Até a terceira semana de outubro, o Brasil vendeu 4,5 mil toneladas de carne na média diária, contra 8,1 mil toneladas no mesmo mês do ano passado.
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Teresa Cristina, planeja uma viagem a Pequim para negociar a retomada importações.