Rondônia

Bolsonaro: Terrorismo no campo pode chegar às cidades se não for combatido

Em discurso na Expozebu, Bolsonaro defendeu o direito à propriedade privada e disse que as invasões têm caído no seu governo


O presidente Jair Bolsonaro falou sobre a importância do combate à invasão de terras, durante sua participação na abertura oficial da 86ª Expozebu, realizada neste sábado, 1. Em boa parte de seu discurso, Bolsonaro defendeu o direito à propriedade privada está buscando soluções contra as recentes invasões de terra no estado.


“Junto com o governo de Rondônia e o ministério da Justiça estamos montando estratégias para conter as ações terroristas, que começam no campo e podem acabar chegando até as cidades. A Liga dos Camponeses Pobres tem levado o terror aos produtores do estado” afirmou Bolsonaro, que complementou. “Nós preservamos o direito à propriedade privada. Ela é tudo para nós. Essa segurança é que nos dará independência econômica e dias melhores para o nosso povo”.


Ainda em sua fala, o presidente da República ressaltou que as invasões de terra diminuíram desde o início do seu mandato. “Acamamos com repasses de verbas públicas para ONGs ligadas ao MST [Movimento dos Sem-Terra], eles perderam força e deixaram de levar terror ao homem do campo. As pessoas passaram a ter tranquilidade no nosso governo”.


Bolsonaro, destacou, ainda, que as invasões de terras por indígenas também estão menores no seu governo. “Temos conversado com o Funai e, hoje, os nossos irmãos índios querem cada vez mais participar do crescimento do nosso país, investindo e produzindo mais alimentos”.


Contra a emenda constitucional 81


Ao defender o direito à propriedade privada, o presidente disse que é contrário à emenda constitucional 81, que permite a expropriação de terras em locais onde forem encontradas irregularidades, como pessoas em regime de trabalho escravo. “Essa emenda aprovada em 2014 tornou vulnerável a questão da propriedade privada. Precisamos alterar isso e com toda a certeza ela não será regulamentada no nosso governo”, disse.








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Redação GNMT